quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Poeta do Pú

Ontem senti-me só... À meia noite, fui todo nú para a varanda escrever no meu bloco. Da tinta que escorria apressadamente da caneta Bic surgiram as seguintes palavras:

O ar frio da montanha,
quase me gela o coração,
vinte minutos sentado
e já não sinto um colhão.

Vim para a varanda,
à procura de ver gente,
mas a única coisa que vejo,
são os seios da vizinha da frente.

Bebi um copo de água natural e fui dormir...

Berlaitadas

2 comentários:

  1. Berlaitadas, obrigada por partilhares as tuas vivências.
    Um poeta é sempre um poeta
    Com colhão ou sem colhão!
    O que importa nesta vida
    é ter sempre tesão!

    Abraço!

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  2. Podemos imaginar o poeta do alto da sua janela,sem sentir o colhao e a ver os seios da sua vizinha!
    Esta rima cruzada é de grande qualidade.

    Cumprimentos ao poeta.

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